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Arapongas

Prefeitura de Arapongas reforça frente de trabalho de combate à dengue; saiba como agir

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A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem reforçado as ações de combate à dengue e busca ampliar a conscientização com a comunidade nos cuidados que evitam a proliferação do mosquito Aedes Aegypti – causador da dengue, zica e chikungunya. Segundo o coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini, o município tem intensificado os chamados bloqueios – que identificam focos do mosquito nas localidades com notificações de dengue; num raio de nove quarteirões. Com isso, os agentes visitam casa por casa, verificando se há focos, e depois, realizam a pulverização de UBV costal.

“São bloqueios feitos em tempo hábil. Temos registrado notificações em diferentes bairros, por isso é necessário agir com rapidez.  Outros municípios próximos estão com altos registros de dengue. Temos que redobrar a atenção e pedimos a colaboração de todos”, falou Pardini. Alerta – Ainda conforme ele, o Controle de Endemias tem constatado boa parte dos focos da dengue nas calhas das residências.

“Reiteramos que a população também faça uma inspeção minuciosa, nas calhas, vasos de plantas, pote de água dos animais e outros recipientes que possam acumular água. Este é um momento de pico do mosquito, se não unirmos esforços agora a tendência é termos números mais alarmantes ainda”, orienta. No ano passado, o departamento também investiu na instalação das chamadas ovitrampas para a captura de ovos do Aedes aegypti, em diversos bairros de Arapongas.

Elas funcionam como uma espécie de armadilha para o mosquito, simulando um ambiente ideal para a procriação do Aedes aegypti, através de pequenos baldes com palhetas de eucatex, água e larvicida biológica, onde as fêmeas dos insetos depositam os seus ovos. “Foi uma maneira rápida e eficiente para obter a quantidade de mosquitos da região e, acelerar as ações de combate, sem que o inseto se desenvolva”, acrescentou Pardini. Dados – Nesta quarta-feira, 17, o Informe Epidemiológico de Arapongas apresentou 687 notificações, sendo 31 casos confirmados, seis casos em investigação, 650 negativos e nenhum óbito.

Paraná – Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) o novo informe semanal da dengue divulgado ontem, 16,  registra 3.593 novos casos no Paraná, sem novos óbitos pela doença. O período sazonal 2023/2024, que teve início em 30 de julho, soma 12.782 casos confirmados e 58.566 notificações em todo Estado. As 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados da doença, sendo que a 16ª RS de Apucarana tem o maior número de positivos (2.592), seguida da 17ª RS de Londrina (1.563), 14ª RS de Paranavaí (1.474) e 15ª RS de Maringá (1.370). São 271 municípios com casos confirmados: Apucarana (1.602), Londrina (1.276), Maringá (860), Jandaia do Sul (657), Santa Izabel do Oeste (604), Paranavaí (543), Capitão Leônidas Marques (504), Jacarezinho (455), Querência do Norte (382) e Paranaguá (374) são as cidades com mais registros. (Fonte: Sesa).

SINTOMAS – A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer. Em casos de sintomas é importante procurar atendimento médico.

Denúncias

Unindo forças e contribuindo com a fiscalização, o Controle de Endemias de Arapongas orienta para as denúncias em relação ao descarte de lixo em terrenos baldios ou demais situações que culminam em criadouros para o mosquito da dengue. Todas as  situações relacionadas devem ser relatadas através do telefone 3902-1079.

Dicas importantes!

1 – Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.

2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.

3 – Não jogue lixo em terrenos baldios.

4 – Se guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo.

5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje.

6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.

7 – Se guardar pneus velhos, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.

8 – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.

9 – Lave com frequência, com água e sabão, os recipientes usados para guardar água, pelo menos uma vez por semana.

10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência.

 

Pulverização com UBV Costal

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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