Nesta semana, a Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (Sestran), emitiu uma referência elogiosa para a guarda municipal (GM) Denice Amorim, que por 8 anos atuou na coordenadoria da Patrulha Maria da Penha; equipe especializada no enfrentamento à violência contra a mulher. Amorim passará a integrar um outro setor da GMA. Agora, a Patrulha Maria da Penha passa a ser coordenada pela GM Michele Zanin; que também já passou no setor de Trânsito e Coordenadoria de Educação para o Trânsito. O secretário da pasta, Paulo Argati, reconheceu todos os esforços da ex-coordenadora, Denice, ao longo dos últimos anos. “Com um olhar atento, a GM Denice vislumbrou de um cuidado especial às vítimas de violência. Com dedicação diária, teve um papel fundamental e de grande relevância. Agora, ela partirá para uma nova fase”, disse. Argati também deu as boas-vindas à Michele Zanin.
A GM Denice, também falou sobre sua experiência. “Tenho orgulho de ter feito parte dessa história. Por decisão própria, deixo a coordenadoria da Patrulha Maria da Penha, e vou contribuir em outro setor da GMA. Agradeço a atual gestão por todas as oportunidades dadas”, enfatizou.
O prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, também mencionou sobre todo o desempenho da Patrulha Maria da Penha no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, enfatizando sobre os serviços e rede de apoio disponibilizadas pelo município. “As ações de políticas públicas são necessárias e urgentes. Infelizmente, inúmeros casos de violência contra as mulheres são registrados em todo o mundo. Contudo, temos feito o devido papel contra esses crimes. Arapongas conta com serviços integrados entre as forças de Segurança, Poder Judiciário e secretarias municipais”, falou. Além da Patrulha Maria da Penha, Arapongas conta com a Delegacia da Mulher de Arapongas, a Casa de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência, projeto SIGA, aplicativo GM 153, dispositivo para as mulheres, entre outros.
Participaram também o vice-prefeito, Jair Milani, o procurador jurídico, Rafael Cita, e demais autoridades.
MAIS SOBRE A PATRULHA MARIA DA PENHA
A Implantação da Patrulha Maria da Penha em Arapongas ocorreu em 18 de maio de 2016. Em conjunto com as demais Forças de Segurança, seu papel no enfrentamento à violência contra a mulher resultou em diversas ações, tais como: Criação da Rede de Atendimento para as mulheres; com engajamento de setores multidisciplinares, implantação e participação no programa SIGA – direcionado à reabilitação dos autores de violência contra a mulher, implantação e utilização do botão do pânico físico; sendo Arapongas uma das 16 cidades contempladas pela iniciativa do Governo do Paraná, efetividade no acompanhamento e monitoramento das medidas de proteção, projeto Criança Preservada (combate e prevenção ao abuso sexual infantil), Casa de Acolhimento “Refúgio das Marias”, participação no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
Em caso de violência contra mulheres, saiba os canais para denúncias – Arapongas conta com canais específicos para as denúncias em casos de violência doméstica. São eles:
– Delegacia da Mulher de Arapongas:
Telefone: (43)3252-1738 – Esse número serve para o envio de whatsapp.
– Polícia Militar:
Disque 190 – Nos casos em que não houver medida protetiva.
– Guarda Municipal:
Disque 153 ou 0800-645-9060 – Nos casos em que houver medida protetiva.
– Ramais diretos: 180 e 181.
Você sabia?
“Agosto Lilás” é uma campanha de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.
A campanha nasceu em 2016, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha, reunindo diversos parceiros governamentais e não-governamentais, prevendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa – e desde então vem se fortalecendo e consolidando como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, que já alcançou um público aproximado de 419.404 pessoas em todo o Estado, de 2016 a 2020.
