As autoridades de Guarujá, litoral de São Paulo, estão investigando a morte de um adolescente, de 16 anos, que morreu depois de ingerir soda cáustica ao confundi-la com água em um comércio da cidade. O corpo do rapaz, que foi identificado como Heitor Santos Poncidônio, já foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML) e o laudo apontou que a causa da morte foi uma esclerose esofágica, que é quando ocorre varizes no esôfago, que podem vir a sangrar, causar hemorragia e levar a óbito. As informações são do G1.
Um boletim de ocorrência foi feito e, no documento, a família do adolescente afirma que ele teria pedido um pouco de água em um estabelecimento comercial e acabou recendo uma garrafa com o composto químico.
O boletim ainda traz a informação de que o proprietário do comércio e um funcionário prestaram depoimento e negaram a história. Heitor teria ingerido a substância no dia 1º de dezembro de 2022, em Vicente de Carvalho, enquanto comprava cloro e desinfetante para a avó.
O estado de saúde de Heitor era considerado grave e, devido a isso, precisou ser encaminhado para o Hospital Santo Amaro. No local, ele foi submetido a uma endoscopia de urgência.
A instituição informou que o paciente ficou internado no local até 12 de dezembro, quando recebeu alta. No período, ele recebeu tratamento e dieta. “Ele estava se alimentando de sucos de frutas naturais desde o dia 12 de dezembro e ficou muito fraco”, contou Eduarda.
No dia 9 de janeiro, Heitor foi levado para fazer uma nova endoscopia e, conforme Eduarda, ele saiu da sala precisando de reanimação. “Foi imediatamente para sala de emergência, onde vários médicos tentarem reanimá-lo, porém sem êxito”. Infelizmente, o adolescente não resistiu e morreu na última segunda-feira (9).
O que diz o proprietário do comércio?
O dono do estabelecimento, onde Heitor ingeriu o produto, disse à polícia que o jovem pegou uma garrafa que comportava soda cáustica que estava no chão. Ele a abriu e ingeriu a substância. Logo após consumir a soda cáustica, ele começou a passar mal e foi socorrido por uma pessoa que estava no comércio.
As autoridades ouviram um funcionário da loja, que confirmou a versão do patrão. Segundo a polícia, o comerciante declarou que a câmera de monitoramento da loja estava inoperante, o que motivou a ida de investigadores ao local apurar a veracidade da informação. Eles constataram que, de fato, o equipamento estava sem função e servia apenas para tentar inibir a ação de criminosos.
Informações: TNOnline