A avenida Paulista, em São Paulo, recebeu os manifestantes ao som de “Lula lá”, jingle utilizado pela campanha do ex-presidente nas eleições de 1989. Cerca de 95 mil manifestantes estiveram na Paulista no pico da manifestação, às 18h45, segundo o Datafolha. A Polícia Militar estimou o número de presentes em 80 mil e os manifestantes avaliaram em 350 mil.
Pessoas carregavam cartazes hostilizando a Rede Globo, o governador Geraldo Alckmin e o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Os manifestantes ocuparam os dois sentidos da Paulista em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). O público se concentrou inicialmente no vão livre do Masp, parcialmente ocupado, e na rua diante do museu.
Pouco antes das 15h, motoristas na avenida Paulista criticavam os presentes com gritos contrários à presidente Dilma e ao PT.
Os manifestantes, que defendem o governo da presidente Dilma Rousseff, estenderam uma grande bandeira LGBT no asfalto da Paulista.
Os primeiros grupos a se apresentar na manifestação eram ligados à Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a entidades de apoio LGBT.
A Tropa de Choque jogou gás de pimenta após pequeno confronto com manifestantes durante protesto a favor do governo, em São Paulo
Em Brasília, há 1.200 pessoas na concentração no Museu da República, segundo a PM. Todos cantam o Hino Nacional com as bandeiras levantadas. O grupo seguira para o Congresso Nacional. A PM está revistando os manifestantes e encontraram, até o momento, facas e pedaços de pau, entre outros objetos. Policiais bloqueiam todas as faixas do Eixo Monumental.
No ato do Rio de Janeiro, o clima é de festa. O protesto foi descrito por um dos participantes como “uma ocupação cultural de posicionamento da esquerda” e conta com milhares de pessoas. A PM do Rio não divulga estimativa de público e os organizadores não informaram um número até o momento. Os manifestantes lotaram a praça XV e ocuparam meia pista da avenida Antônio Carlos.
Em Belo Horizonte (MG), os manifestantes pró-Dilma Rousseff saíram da sede do Incra-MG, onde passaram parte da manhã, e se encaminharam para a praça Afonso Arinos, local da concentração para o ato de apoio ao governo. A PM estimou em 5 mil o número de participantes, que devem seguir pelo centro da cidade até a Praça da Estação.
Os protestos começaram cedo também em Maceió, no Alagoas, onde manifestantes do PT se concentraram na praça Centenário desde as 8h. No final da manhã, o grupo caminhou até a Assembleia Legislativa, no centro da cidade. A organização do protesto afirma que 8 mil pessoas participaram da manifestação em defesa do governo.
Em Salvador, manifestantes ocupam a praça do Campo Grande, centro da capital, nesta sexta-feira (18), de onde seguem em caminhada até a praça Castro Alves, em defesa do governo Dilma. Cerca de 2 mil pessoas compareceram ao protesto, segundo estimativa da Polícia Militar.
Manifestantes pró-Dilma estão em caminhada pelas ruas do Centro do Recife (PE) no final da tarde desta sexta-feira (18). Grupos de maracatu, agremiações carnavalescas e até bonecos gigantes de Dilma e Lula acompanham o ato.
Em João Pessoa, na Paraíba, manifestantes tomaram a avenida Presidente Getúlio Vargas, em ato pró-Dilma. A estimativa dos organizadores é que 7 mil pessoas participam da manifestação.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, a manifestação pró-governo reuniu 400 pessoas, segundo estimativa da polícia. Já em Mossoró, a polícia calcula que 200 pessoas participaram do protesto.
Em Florianópolis, Santa Catarina, cerca de 3,5 mil pessoas estão concentradas em frente ao Ticen, segundo estimativa da PM. O grupo levanta bandeiras vermelhas e grita “não vai ter golpe”.
Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, 2 mil pessoas se reuniram em manifestação pró-governo, segundo a Brigada Militar. O ato reúne militantes do PT, PCdoB, CTB, CUT e MST, além de servidores públicos que protestam contra os atrasos de salário do governo estadual de José Ivo Sartori (PMDB).
Em Rondônia, manifestantes interditaram a BR-364, em Candeias do Jamari. O grupo, formado por cerca de 70 pessoas, carregavam faixas e cartazes de apoio ao presidente Lula e fechou ambas as pistas da estrada, causando cerca de 10 km de congestionamento. Os manifestantes também exigiam compensações não cumpridas com a construção da usina hidrelétrica de Samuel. Uma colheitadeira foi queimada no ato, que se encerrou após quase seis horas de bloqueio.
Em Goiânia, manifestantes protestam a favor do governo Dilma na Praça Universitária, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás. Segundo a Polícia Militar, mil pessoas participam do ato.
Também foram registradas manifestações em Vitória (ES), Manaus (AM), Boa Vista (RR), Aracaju (SE), Belém (PA), Teresina (PI), São Luiz (MA), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Fortaleza (CE), Curitiba (PR) e Cuiabá (MT).
Também foram registrados atos pró-governo Dilma em outros países: Brasileiros foram às ruas em Berlim, na Alemanha, e em Paris, na França, onde manifestantes seguravam cartazes e uma faixa com os dizeres: “Golpe não! Ditadura nunca mais!”.
uol