Uma mãe tenta buscar explicações sobre a morte da filha, uma engenheira civil, de 29 anos, que morreu durante uma cirurgia plástica, em Belo Horizonte, Minas Gerias. Ela se submeteu a um procedimento para implantar próteses de silicone nos seios e passar por uma lipoaspiração na cintura.
A mãe da vítima, informou que a filha trabalhava em um empreiteira da mineradora Vale e morava na cidade de Santa Bárbara. De acordo com a mulher, ela tinha o desejo de alterar o seu corpo. “No dia da cirurgia, eu perguntei se ela estava bem, se estava nervosa. Ela me pediu forças, eu dei força”.
Ela foi submetida à intervenção no dia 8 de abril, em Belo Horizonte, sendo acompanhada de uma prima médica, de uma tia e do namorado. Durante o procedimento, teria sofrido uma parada cardiorrespiratória.
Ela ficou internada em um hospital por quatro dias. Nesse período, médicos realizaram exames na mulher e não conseguiram descobrir por qual motivo o quadro clínico dela piorou. Intubada, ela precisou novamente ser transferida para outro hospital da capital.
Após mais onze dias internada, foi diagnosticada com morte encefálica, no dia 23 de abril. Ela foi enterrada na segunda-feira (25).
Para os familiares, o importante agora é descobrir o que aconteceu. “A clínica nunca me procurou, e eu quero esclarecimentos sobre o que levou ao óbito dela”, resume.
O caso foi registrado na delegacia de homicídios de Belo Horizonte.
Com informações do UOL.