Ocorrência Policial

Aranhas provocam maioria dos ataques feitos por animais peçonhentos

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No ano passado, 317 pessoas foram atacadas por animais peçonhentos em Apucarana e região, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (16), pela 16ª Regional de Saúde. O maior registro, 107 (34%) se deu por picadas de aranhas. Segundo a bióloga Kathleen L. Kolb, as espécies mais comuns na região são a marrom e a armadeira, que estão entre as mais venenosas do mundo.Cobras, lagartas, escorpiões e abelhas também são responsáveis por ataques.

Conforme o relatório da 16ª RS, em 2017 foram 73 ataques de abelhas, 71 de lagartas lonômia,  28 de serpentes e 31 de escorpiões. Até abril deste ano, foram 175 casos no total. “Geralmente, os ataques são mais comuns no verão. É o período que esses animais saem da toca para procurar presas”, informa.

A bióloga explica que no Paraná, dentre as espécies incluídas no grupo de risco para a saúde pública estão o escorpião amarelo, lagarta lonomia, aranha marrom e armadeira, cobra a cascavel, coral e bothrops, gênero de serpente da família denominadas de jararacas, cotiaras e urutus (como a encontrada no último fim de semana no Jardim Milani, em Apucarana).

“Em caso de ataque a vítima deve procurar atendimento médio o mais rápido possível, para que a soroterapia de antiofídico seja iniciada logo depois do ataque. E se o animal foi capturado ajuda, porque o posto tem contato com o Centro de Informações Toxicológicas para promover o atendimento adequado”, disse.

Kethleen explica que não é todo ataque de animais peçonhentos que necessita de soroterapia. “Depende da quantidade de veneno e a área do corpo que foi picada, pois às vezes pega de raspão. Mas somente o médico pode avaliar isso”, explica.

Prevenção
A bióloga da 16ª regional de Saúde diz que a principal maneira de prevenção é manter o ambiente limpo. “Esses animais são atraídos por disponibilidade de alimento e abrigo. Se o  ambiente não está limpo acaba atraindo insetos e baratas que servem como alimento para escorpiões, e ratos que atraem serpentes”.

Dentre as orientações está evitar o acúmulo de entulhos, bem como a vedação de frestas, portas e ralos. “No ambiente de campo é importante se proteger usando roupas fechadas e botas, além de prestar atenção por onde anda. Esses animais não vão atrás da gente como presa, é uma autodefesa”, conclui.

Municípios que registraram ataques
Segundo os dados da 16º RS, no ano passado Apucarana teve 5 ataques de cobras, 35 de aranhas, 15 de escorpiões, 23 de lagarta e 51 de abelhas.Dentre os municípios com maior número de casos estão Arapongas (34), Bom Sucesso (28), Cambira (24) e Jandaia do Sul (27). Apenas uma morte foi registrada no ano passado por ataque de abelhas.

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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