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Preço do feijão sobe até 160% na região

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Pressionados por problemas de estiagem nas regiões produtoras, o preço do feijão disparou nos supermercados. Em alguns estabelecimentos, o pacote com um quilo já está chegando aos R$ 6, um aumento de 160% considerado o preço antes da alta, quando o produto era vendido por até R$ 2,30, há menos de dois meses.

Subgerente de um supermercado de Apucarana, Fábio Fernandes explica que o aumento vem sendo gradativo, mas constante. “Cada semana foi subindo um pouco, com mais força a partir da virada do ano. Os preços fora de promoções têm ficado entre R$ 5,69 e R$ 5,89. Já fomos informados por fornecedores que, na semana que vem, haverá novo aumento”.

De acordo com Marcos Belli, gerente de um supermercado de Ivaiporã, embora a alta tenha iniciado em novembro, o disparo do preço do produto aconteceu nomes seguinte. “Antes tínhamos feijão carioca até por R$ 1,99 e veio subindo gradualmente. Houve saltos de mais de R$ 1 em apenas uma semana”, diz. No município, o preço tem ficado entre R$ 5,59 e R$ 5,99.

O casal Fernanda Pereira Bahia e Gilberto dos Anjos se assustaram com o preço do produto cobrado nos estabelecimentos de Ivaiporã. Para manter o alimento no prato da família, Fernanda diz vai diminuir a compra de outros produtos. “Ficar sem feijão está fora de cogitação. Quem está acostumado vai ter que pagar o preço”. Já a dona de casa Conceição Freire da Rosa diz que, a cada dia, fica mais difícil manter o feijão como prato básico. “Veio subindo aos pouquinhos e agora está muito caro. Não está fácil para ninguém comer feijão. Resta agora procurar outro alimento para substituir e deixar de fazer feijão todos os dias”.

QUEBRA

O cerealista de Ivaiporã, Marcelo Raizama, diz que o aumento de preço se deve principalmente, a quebra de produção nas regiões produtoras por causa da seca. Ele conta que, na região, além dos problemas climáticos, os tradicionais produtores trocaram o plantio do feijão pela soja. “O preço da soja estava muito bom na época do plantio, então os produtores deixaram de plantar. Eles também estavam desestimulados porque o Governo não sustenta o preço mínimo do feijão”.

Ainda segundo Raizama, praticamente não houve safra de feijão este ano na região de Ivaiporã. “Eu nunca tinha visto nada igual. Num momento como este, nós estávamos com filas de caminhão aqui para descarregar. Além do plantio pequeno a produção por causa da seca caiu bastante” relata ele, que precisa buscar o produto de outros estados. “Há dois meses, comprei feijão do Mato Grosso e chegou aqui por R$ 100. Hoje, o valor triplicou”.

O cerealista acredita que os preços devem se manter firme no mercado até a próxima safra, que acontece nos meses de maio a junho. “Para mudar o mercado agora, somente se vier uma safra grande”, completa.

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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