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Paraná fecha serviços não essenciais e determina toque de recolher a partir das 20h por nove dias para conter avanço da Covid

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Paraná vai fechar serviços não essenciais a partir da meia-noite de sexta (26) para sábado (27), anunciou o governo do estado. O toque de recolher também foi ampliado, e passa a valer entre as 20h e 5h.

As medidas, que valem até as 5h de 8 de março, foram tomadas por causa do aumento expressivo do número de casos da Covid-19 e pela taxa alta de ocupação de leitos nos hospitais de todo o estado.

As aulas presenciais em escolas e universidades públicas e privadas também serão suspensas ao longo do período.

A decisão foi anunciada após uma reunião do governador Ratinho Junior e do o secretário da Saúde Beto Preto, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, em que vários prefeitos participaram por teleconferência.

Segundo o governador Ratinho Junior (PSD), objetivo das medidas é fazer um “freio de arrumação” até que mais doses de vacinas cheguem ao estado.

“Nós estamos no pior momento deste um ano de enfrentamento da pandemia”, justificou o governador.

Determinações

 

O novo decreto divulgado nesta sexta-feira determina as seguintes medidas:

  • uspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais.
  • Proibição de circulação em espaços e vias públicas das 20h às 05h.
  • Proibição de comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos ou coletivos das 20h às 05h.
  • Suspensão das aulas presenciais em escolas, universidades e instituições estaduais públicas e privadas.
  • Adequação dos expedientes dos trabalhadores aos horários de proibição provisória de circulação.
  • Atividades religiosas funcionam somente com atendimento individual ou culto on-line.
  • Regime de teletrabalho para órgãos do estado.
  • Permitidos delivery, drive-thru e take away.
  • Priorização da substituição do regime de trabalho presencial para o teletrabalho, quando possível.
  • Suspensão das cirurgias eletivas por 30 dias para unidades públicas e privadas.
  • Intensificação da fiscalização do cumprimento das medidas.

 

De acordo com o decreto, são considerados serviços essenciais:

 

  • Captação, tratamento e distribuição de água;
  • Assistência médica e hospitalar;
  • Assistência veterinária;
  • Produção, distribuição e comercialização de medicamentos e produtos odonto-médico-hospitalares, inclusive por delivery;
  • Produção, distribuição e comercialização de alimentos, lojas de conveniência e similares apenas por delivery;
  • Agropecuários para manter o abastecimento de insumos e alimentos necessários à manutenção da vida animal;
  • Funerários;
  • Transporte coletivo, de táxi e transporte remunerado privado individual de passageiros;
  • Fretamento para transporte de funcionários de atividade que esteja autorizada ao funcionamento;
  • Transporte de profissionais dos serviços essenciais à saúde e à coleta de lixo;
  • Captação e tratamento de esgoto e lixo;
  • Telecomunicações;
  • Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
  • Processamento de dados ligados a serviços essenciais;
  • Imprensa;
  • Segurança privada;
  • Transporte e entrega de cargas em geral;
  • Serviço postal e o correio aéreo nacional;
  • Controle de tráfego aéreo e navegação aérea;
  • Serviços de pagamento, de crédito e de saque e aporte prestados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, inclusive unidades lotéricas;
  • Atividades médico-periciais relacionadas com a seguridade social;
  • Atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência;
  • Outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico, indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;
  • Setores industrial e da construção civil, em geral;
  • Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e gás natural;
  • Iluminação pública;
  • Produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;
  • Vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;
  • Prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;
  • Inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;
  • Vigilância agropecuária;
  • Produção e distribuição de numerário à população e manutenção da infraestrutura tecnológica do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro;
  • Serviços de manutenção, assistência e comercialização de peças de veículo automotor terrestre ou bicicleta;
  • Serviços de crédito e renegociação de crédito dos agentes financeiros integrantes do Sistema Paranaense de Fomento;
  • Fiscalização do trabalho;
  • Atividades de pesquisa, científicas, laboratoriais ou similares relacionadas com a pandemia;
  • Atividades religiosas de qualquer natureza, obedecendo as determinações da Sesa;
  • Produção, distribuição e comercialização de produtos de higiene pessoal e de ambientes;
  • Serviços de lavanderia hospitalar e industrial;
  • Serviços de fisioterapia e terapia ocupacional.

 

Segundo o secretário da Saúde Beto Preto, a ampliação do toque de recolher foi adotada porque a medida, adotada desde dezembro, tem sido eficiente.

“Decreto de restrição da mobilidade teve um êxito muito grande. Nos ajudou a chegar até aqui. Ele fez com que as equipes tivesse um pouco mais de folga para trabalhar”, disse.

De acordo com o governador Ratinho Junior, a discussão do que poderá abrir ou fechar foi feita junto com o setor produtivo. O comércio fica fechado no período, mas indústrias podem funcionar.

 

Internamentos

 

O Paraná bateu sucessivos recordes de internações por Covid-19 ao longo de fevereiro. Na quinta-feira (25), mais de 3 mil pessoas estavam internadas com a doença ou suspeita no estado. O índice foi um dos motivos, segundo o governo, para que novas medidas fossem adotadas.

De acordo com o governo, a taxa de óbitos em pacientes internados está em cerca de 25%.

 

Novos leitos

 

Além de anunciar medidas restritivas, o governo do estado anunciou a abertura de 99 leitos de UTI e 153 leitos clínicos em todas as regiões do estado.

Confira quais hospitais abrirão mais leitos:

 

  • Hospital Zona Sul de Londrina: 30 leitos de enfermaria
  • Hospital Zona Norte de Londrina: 20 leitos de enfermaria
  • Hospital do Coração de Londrina: 10 leitos de UTI
  • Hospital Bom Jesus de Ivaiporã: 4 leitos de UTI E 4 leitos de enfermaria
  • Hospital Regional de Ivaiporã: 10 leitos de enfermaria
  • Hospital Regional de Francisco Beltrão: 6 leitos de UTI
  • Hospital São Pelizzari – Palmas: 3 leitos de UTI
  • Hospital Cruz Vermelha – Castro: 10 leitos de UTI e 25 leitos de enfermaria
  • Hospital Municipal – Foz do Iguaçu: 20 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria
  • Hospital Metropolitano – Sarandi: 20 leitos de UTI e 34 leitos de enfermaria
  • Hospital Santa Rita – Maringá: 5 leitos de UTI
  • Hospital Municipal – Maringá: 10 leitos de UTI
  • Hospital Municipal – Cascavel: 6 leitos de UTI
  • Hospital Regional do Litoral – Paranaguá: 5 leitos de UTI

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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