Incêndio de grandes proporções destruiu três lojas no centro de Arapongas na manhã desta quinta-feira (20), mobilizando o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. As chamas atingiram estabelecimentos na Rua Andorinhas e o atendimento foi descrito como complexo pelos bombeiros.
Atendimento sob pressão
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O sargento Miguel, do Corpo de Bombeiros de Arapongas, detalhou que a equipe saiu já com a informação de incêndio “totalmente deflagrado”. “Para nós entrou a solicitação do incêndio já deflagrado no centro da cidade, na Rua Andorinhas. A pessoa que ligou relatou que o fogo começou em uma loja de colchões . Quando chegamos, as chamas já estavam avançadas em todo o prédio. A fumaça era visível ainda quando saímos do quartel”, afirmou.
Segundo ele, o início da operação exigiu rapidez e força-tarefa. “Na nossa chegada, o trabalho acaba sendo bastante exaustivo. As lojas estavam fechadas, todas trancadas, e tivemos que fazer o arrombamento. No começo é sempre estressante porque é o momento de armar as linhas e abrir os imóveis. Usamos nosso equipamento hidráulico para romper algumas portas e, com os bombeiros equipados, foi possível avançar para o combate direto às chamas”, relatou.
Origem e propagação das chamas
Relato inicial apontou que a loja mais afetada foi uma de roupas femininas. As chamas também atingiram um comércio de celulares e uma loja de confecções.
De acordo com o sargento Miguel, a proximidade entre os imóveis agravou a situação. “É uma situação muito complicada, porque as lojas são muito próximas. O fogo teve início em uma loja de colchão e se expandiu para uma loja de celulares ao lado, que foi totalmente afetada, e também para uma loja de confecções. A espuma dos colchões tem uma carga de calor muito alta, o que fez o fogo atingir as laterais com bastante força”, explicou.
Risco estrutural
Os bombeiros avançaram com cautela devido à possibilidade de colapso em áreas internas. “Quando o local está em chamas, o ar quente sobe e enfraquece a parte superior, principalmente o forro. Havia risco de desabamento. Então tivemos que agir”, disse o sargento.
Fonte: Redação