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Histórias de mulheres que descobrem o mundo viajando após os 50

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Histórias de mulheres que descobrem o mundo viajando após os 50

Em comum, elas superaram o sonho de viajar por meio dos roteiros religiosos e constroem novos horizontes para a vida

A vontade de viajar sempre existiu, mas planejar qualquer roteiro um pouco mais longo era inviável. Tanto a rotina do trabalho quanto o casamento impediam dona Joana de conhecer outros lugares no mundo. “Meu marido não gostava de viajar. O limite fora de casa eram de dois a três dias. Precisavam ser viagens curtas. Com o falecimento dele há dois anos, resolvi que era hora de viajar e conhecer outros lugares”, conta Joana Mageroski, hoje com 77 anos.

Assistindo à Rede Vida de Televisão, ela conheceu um roteiro para Santuários Marianos e já se inseriu no grupo que estava sendo organizado pela Sacratour, parceira da emissora. “Conheci lugares na Itália, França e Portugal. É difícil conciliar o seu momento com outras amigas, por isso me inscrevi sozinha, decidindo que nada mais me impediria de viajar. Fui conhecer o grupo que viajaria comigo no aeroporto”, relata dona Joana, que vive em Mafra, cidade do norte de Santa Catarina.

Para ela, mais do que o prazer de conhecer outros lugares, foi sentir que estava realizando um sonho. “Sou um pouco tímida, mas, viajando em grupo, não fica difícil fazer amizades. Em grupo também aproveitamos mais os passeios porque temos uma guia e um programa pensado e planejado. Temos também mais segurança e tranquilidade para usufruir de cada momento. Gostei tanto que em setembro já viajo novamente, agora para Rússia, Polônia, Hungria e Áustria. Antes queria ir, mas sempre algo me impedia. Daqui pra frente, enquanto tiver saúde, nada mais me impede de viajar”, afirmou.

Denise Aparecida Serpeloni Cordeiro, de 60 anos, já está no terceiro roteiro de peregrinação. Depois da Terra Santa e Santuários Marianos, embarca em agosto para Portugal e Itália. Mesmo sem a adesão do esposo, que prefere não viajar, ela organizou a agenda e embarcou. “Conheci o roteiro por meio do padre da nossa paróquia que seria o diretor espiritual desta viagem. Juntamos vários amigos e decidimos ir junto. Foi a primeira vez que viajei para o exterior. Agora já ficou tudo mais fácil, e já me preparo para a terceira viagem”, relatou.

Moradora em Cambé, no Paraná, e aposentada como diretora de escola municipal, Denise conta que experimentou nas viagens uma sensação apaixonante. “Na Terra Santa foi muita emoção. Hoje já chego mais preparada aos destinos. E viajar com pessoas do nosso convívio também está sendo muito bom. Partilhamos os momentos juntos e ainda rezamos por todos que nos pedem em oração”, afirmou.

Experiências únicas

Tânia Regina Cavalini Gomes, com 53 anos e moradora de Tupi Paulista, interior de São Paulo, viajou neste ano pela primeira vez ao exterior. O destino foi a Terra Santa. “Tentei levar o meu marido, mas ele dizia que não precisaria ir porque não tinha pecado”, brinca. Mas, segundo Tânia, acompanhando a viagem da esposa pelas fotos, acabou se arrependendo. “Estamos planejando ir juntos para os Santuários Marianos”, revelou.

O roteiro para a Terra Santa foi uma experiência única. “Todas as pessoas deveriam ter a oportunidade de ir, mesmo os que não creem. É impossível ficar indiferente. É um lugar de muita paz. Não existe nada de guerra por lá, muito diferente do que vemos na mídia. É uma mistura de cultura, de povos e de fé. E ainda bem que temos pessoas de fé nesse mundo”, enfatiza. Para Tânia, viajar em grupo traz animação, motivação e segurança. “E ainda o conforto de não precisar nos preocupar com nada. Somente conhecer e sentir cada momento da viagem”.

Outra história de inspiração é de Dona Carmosina de Souza Reis, de 67 anos, que mora em Londrina, no Paraná. Enquanto trabalhava como funcionária pública – era auxiliar de serviços gerais – não sobrava dinheiro para viajar. Cinco anos depois que o esposo faleceu, e já contando com a ajuda da aposentadoria e da pensão, foi convidada por uma amiga para participar de uma reunião na igreja que iria divulgar uma viagem para a Terra Santa.

“Até então, nunca tinha entrado em um avião. Hoje, quando vejo pela TV os lugares que visitei, me sinto como se ainda estivesse lá. E quando vejo lugares que ainda não conheço, me imagino estando em todos eles. Amei viajar em grupo. É uma maravilha. A gente entra no avião e não conhece ninguém, mas logo depois já ganha uma nova família para sempre”, contou Carmosina que viajou com a mesma empresa para a Terra Santa e Santuários Marianos. Entre outros atrativos da viagem em grupo, segundo ela, estão a comunicação facilitada, as novas amizades e o fato de encontrar tudo planejado, desde os destinos até a alimentação durante todo o percurso.

Larissa Calsavara, que está à frente da organização dos grupos de peregrinação pela Sacratour, lembra a mensagem do Papa Francisco de que “A vida é uma peregrinação e o ser humano é o viajante”. Segundo ela, o peregrino vai além de visitar o destino. “Ele vive intensamente todos os momentos. Nas palavras do Papa, peregrinação é também esperança de misericórdia, partilha e solidariedade com quem faz o mesmo caminho”, reforça.

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