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Entenda como devem funcionar as escolas cívico-militares no Paraná

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O Governo do Paraná divulgou na segunda-feira (26) uma lista com 215 colégios em 117 cidades que passarão para o modelo cívico-militar a partir de fevereiro de 2021. O número de escolas subiu para 216 por causa da inclusão de mais uma em Paranaguá, no litoral do estado. Veja a lista completa.
Com o novo modelo, a rotina de alunos e professores dos ensinos fundamental e médio terá mudanças. Confira abaixo as principais:
 

Gestão
 
Dois diretores passarão a comandar a escola: um civil, que vai cuidar da parte pedagógica, e um militar da reserva para tratar de questões como disciplina e hierarquia.
Os dois gestores serão escolhidos pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), sem participação da comunidade escolar na escolha.
Segundo a secretaria, o diretor civil é quem terá poder de decisão. A orientação disciplinar deve ser mais rígida, mas não tão severa quanto nos colégios do Exército, por exemplo.
“Nos colégios militares há uma forte tendência para formação para a carreira militar. Não é o caso do cívico-militar. Mas há, sim, um apreço maior, uma formação maior da disciplina, dos valores cívicos”, explicou o diretor-geral da Seed, Gláucio Dias.
 

Uniforme e monitoramento
 
Os alunos vão passar a usar uniformes específicos, uma farda azul que será fornecida pelo governo.

Currículo
 
O currículo dos estudantes também vai mudar. Eles vão passar a ter uma sexta aula para reforço de matemática, de português e estudo da Constituição Federal, além de bases do direito e cidadania.
Professores da rede estadual continuarão dando aulas nesses colégios, que não terão professores militares.
 

Ingresso
 
O governo estadual informou que o modelo é inspirado em colégios militares. Apesar disso, o ingresso nos cívico-militares não terão processo seletivo.
 

Consulta pública
 
Pela lei aprovada na Assembleia Legislativa no Paraná (Alep), para a consulta pública – iniciada pelo governo nesta semana – ter validade é preciso a participação de mais da metade da comunidade escolar de cada um dos colégios selecionados.
Nesta quarta-feira (28), a consulta foi prorrogada até a sexta-feira (30). A consulta é presencial, nas próprias instituições, entre 8h e 20h.
Fazem parte da comunidade escolar professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição. Caso o estudante seja maior de idade (18 anos), também participa da consulta.
Para votar na consulta pública é necessário levar documento pessoal com foto. Recomenda-se que cada pessoa leve a própria caneta.
Pais ou responsáveis votam de acordo com o número de estudantes matriculados sob a tutela na escola, ou seja, uma mãe com três filhos pode votar até três vezes.

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