A Câmara de Vereadores de Arapongas recebeu na sessão ordinária de segunda-feira à noite a visita de Luiz Júnior Santos, gerente operacional da empresa Transporte Urbano Arapongas (TUA). Ele compareceu em plenário atendendo a um requerimento do vereador Fernando Henrique Oliveira (PSDB), pedindo esclarecimentos sobre problemas que estariam ocorrendo na prestação do serviço de transporte coletivo urbano no município.
Durante a sessão, Luiz Júnior respondeu a vários questionamentos dos vereadores, relacionados principalmente à falta de linhas para atendimento aos bairros, mudanças de itinerários, redução de horários dos ônibus em determinados bairros, questão de pontos de ônibus, condições dos veículos que transportam passageiros e sobre a vigência do contrato de permissão de prestação do serviço firmado com a Prefeitura.
No entanto, o que motivou o convite de Fernando Oliveira para que um representante da TUA comparecesse à Câmara de Vereadores foram reclamações que surgiram nas redes sociais, notadamente pelo Facebook, quanto às condições de higiene e presença de pragas nos coletivos. Segundo denúncias, usuários teriam visto baratas circulando no interior de um ônibus.
Quanto ao fluxo de baratas, Luiz Júnior admitiu que isso foi um caso registrado em um coletivo. “Combater a gente combate, mas neste caso das baratas foi uma infeliz coincidência”, afirmou o gerente.
De acordo com ele, a empresa tem um trabalho constante no que diz respeito à higienização,
limpeza e controle de diversos tipos de insetos e, inclusive o controle de ratos, tanto na garagem, como no terminal urbano e nos veículos. Os ônibus também são lavados diariamente, conforme assegurou.
“Todo nosso trabalho nesse sentido visa evitar estas pragas. Infelizmente, mesmo com todo este procedimento, o fluxo de alguns insetos realmente foi verificado e pedimos desculpas”, disse. Ele também confirmou que o trabalho visando combater estas pragas (insetos e ratos) será, a partir de agora encurtado com o intuito de não mais se verificar tal situação.
Durante os questionamentos, a vereadora Angélica Ferreira (PSC) lembrou que o Município dá uma contrapartida de R$ 100 mil por mês à empresa, para auxiliar no transporte coletivo, cabendo a ela prestar o melhor atendimento possível à população. Segundo ela, se a empresa não está satisfeita, poderia negociar um valor maior ou outra alternativa viável, mas que o serviço tem que ser de qualidade.
ATENDIMENTO O gerente Luiz Júnior fez um relato dos procedimentos adotados pela empresa visando melhorar a qualidade do serviço prestado à população, porém frisou que está no aguardo do processo de licitação, do qual a TUA se inscreveu junto com outras empresas, para tomar outras providências. Ele alegou que edital de licitação foi lançado recentemente pela Prefeitura, mas foi suspenso em função de problemas de nomenclaturas e está sendo reeditado.
