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Autismo: Avaliação psicológica e neuropsicológica é mesmo necessária?

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20/10/2021

Psicóloga Ieda Assunção explica que os testes são fundamentais para identificar as áreas comprometidas pelo TEA.

Avaliação psicológica. O meu filho precisa mesmo fazer? Esse é um questionamento comum entre os pais, mas, sim, é preciso fazer a avaliação psicológica e neuropsicológica para o fechamento do diagnóstico de autismo. A afirmação é feita pela psicóloga Ieda Assunção, de Apucarana, especialista em Psicoterapia Analítico Comportamental (UEM).

“Esse tipo de avaliação se baseia na análise funcional dos processos cognitivos, como linguagem, memória, percepção, motricidade, funções executivas, entre outras, e a compreensão multidimensional as áreas afetadas”, comenta a psicóloga, observando que a avaliação é fundamental para identificar os atrasos e planejar um programa de desenvolvimento de habilidades e manejo de comportamentos.

Ieda, que tem se dedicado ao estudo do autismo, explica que psicólogos e neuropsicólogos são habilitados a fazerem uma série de testagem através de avaliações padronizados, escalas e protocolos, para que possa mensurar o desenvolvimento da criança de acordo com a idade. “Muitas vezes temos que olhar para a criança e verificar que naquele dia e naquele momento, aqueles resultados são responsáveis por um recorte de seu desenvolvimento. Não significa que será o mesmo ao longo de toda a vida”, comenta.

“O objetivo da testagem é identificar onde ocorre o atraso. Por que essa criança não está falando? Por que a sua comunicação, a sua linguagem está em atraso? Temos alguns marcos no desenvolvimento da criança de acordo com a faixa etária e, ao aplicarmos os testes, conseguimos identificar”, pontua Ieda.

O próximo passo, de acordo com a psicóloga, é feito um relatório e a devolutiva para a família. “Esse documento, entregue à família, deve ser encaminhado ao médico que solicitou. Normalmente, em cima desses dados, é feito um trabalho em conjunto de entrelaçamento de informações, resultando num panorama qualitativo e quantitativo dessa criança e, a partir desse ponto, o médico vai ter mais clareza para fechar o diagnóstico”, sublinha.

Ieda observa ainda que, muitas vezes, os psicólogos e neuropsicólogos vão contribuir nesse fechamento de diagnóstico, que inclui ainda o fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. “A partir do fechamento da avaliação, geralmente, a criança retorna para o atendimento terapêutico, que será desenvolvido de acordo com um programa de desenvolvimento e procedimento de treino das habilidades”, afirma.

O objetivo, segundo Ieda, é que a criança adquira todo o desenvolvimento e habilidades possíveis para sua faixa etária e possa generalizar esses comportamentos em outros ambientes, como em casa, na escola, no parquinho, ou seja, em qualquer lugar que ela frequente.

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