Araponguense lidera tecnologia nas Olimpíadas de Inverno 2026

De Arapongas para o centro das atenções globais: o araponguense Ricardo Campana integra a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno Milano Cortina 2026 como Cluster Venue Technology Manager, função que abrange diversos locais de competição e não competição, incluindo a megaloja oficial e estúdios de televisão.

“É um cargo sênior responsável por supervisionar e gerenciar as tecnologias e liderar uma equipe de gerentes de tecnologia, desenvolver estratégias gerais de tecnologia e garantir o planejamento, a implementação e a operação bem-sucedida de todos os serviços e sistemas tecnológicos necessários para as Olimpíadas de Inverno Milano-Cortina 2026”, explica.

Escala do evento e datas-chave

Os Jogos serão realizados de 6 a 22 de fevereiro de 2026 em Milão, capital econômica e da moda da Itália, e no tradicional resort de esqui de Cortina d’Ampezzo. Mais de 3.500 atletas de 93 países vão competir por 195 medalhas em 16 modalidades.

A cerimônia de abertura está marcada para 6 de fevereiro, no estádio San Siro, em Milão. O encerramento ocorrerá em 22 de fevereiro, na Arena Verona.

Trajetória internacional

Campana atribui a oportunidade à experiência acumulada em grandes eventos desde 2006, quando iniciou a carreira em Londres, na Inglaterra, gerenciando a tecnologia da The O2 Arena. “Tive o privilégio de participar e gerenciar equipes do mundo todo englobando tecnologias complexas de operação e resultados em eventos Federação Internacional de Futebol (FIFA) como Copa das Confederações 2013, Copa do mundo 2014, Copas Américas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Copa da Ásia (AFC), Copa do Mundo do Qatar 2022 e eventos do Comitê Olímpico Internacional (International Olympic Committee, IOC) como as Olimpíadas de Londres 2012, Rio2016 e Paris 2024”, conta.

Desafio e propósito

“Participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milano Cortina 2026 tem sido uma das experiências profissionais mais desafiadoras e enriquecedoras da minha carreira”, relata. Segundo ele, integrar uma estrutura dessa magnitude exige domínio técnico, visão sistêmica e capacidade constante de adaptação.

“Trabalhar nesse ambiente multicultural, de alto risco e de extrema visibilidade global demanda não apenas precisão técnica, mas também gestão eficiente de incidentes, comunicação clara entre stakeholders e tomada de decisão rápida em cenários complexos. Essa combinação de desafios torna a experiência altamente motivadora.”

Habilidades consolidadas

Na avaliação de Campana, a vivência consolidou habilidades essenciais, “como liderança técnica, gestão de projetos, integração de sistemas e resolução de problemas em ambientes críticos — e fortaleceu minha capacidade de atuar sob pressão com foco em desempenho, segurança e conformidade”.

“Participar da construção tecnológica de um evento dessa escala é mais do que um desafio profissional: é uma oportunidade única de crescimento e de impacto real”, afirma.

Tecnologia como diferencial da edição

Para ele, a expectativa pela entrega tecnológica dos Jogos é enorme. “O evento promete integrar soluções de ponta para garantir eficiência, segurança e conectividade em todas as áreas, desde a transmissão de resultados até a experiência do público e o suporte aos atletas.”

“A preparação tecnológica envolve sistemas inteligentes, infraestrutura digital robusta e monitoramento em tempo real, o que mostra como a inovação será essencial para o sucesso da competição. Estar envolvido nesse processo é uma oportunidade de vivenciar como a tecnologia transforma a execução de um evento de grande escala internacional”, finaliza.

Fonte: Redação

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