A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria de Saúde, participou da oficina sobre Diagnóstico e Monitoramento da Infecção pelo HIV, das hepatites virais, da sífilis e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis. A capacitação, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), aconteceu na segunda, 26, e terça-feira,27, em Curitiba. Trata-se de uma parceria com o Ministério da Saúde e o objetivo é qualificar profissionais como referências técnicas para o diagnóstico dessas infecções e doenças para que sejam capazes de multiplicar conforme protocolos e diretrizes nacionais nos territórios.
“O curso trata das novas tecnologias de testagem, ou seja, para aprender a melhorar o atendimento nas testagens de teste rápido de HIV e outras doenças, como sífilis, hepatite, hepatite B e C”, explica o secretário municipal de Saúde, Carlos Arruda.” Então esse treinamento é fundamental para que os diagnósticos sejam feitos com mais seriedade, com mais agilidade e com mais atenção. E a Secretaria de Saúde mandou um representante, o enfermeiro Gustavo, do Centro de Testagem e Acompanhamento (CTA), porque se preocupa muito com a qualidade desses atendimentos e da realização desses exames”, destaca.
Aproximadamente 120 profissionais de saúde – representantes das regionais, atenção primária, centro de testagem e aconselhamento, Laboratório Central do Estado (Lacen), Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Regional Sul, Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) participaram da atualização.
A compreensão de novas tecnologias de testagem, abordagens de aconselhamento e estratégias de prevenção foram as principais temáticas dentro da programação.
Segundo a chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso, promover uma oficina de diagnóstico de HIV e outras ISTs é de extrema importância para o aprimoramento das habilidades dos profissionais envolvidos. “Através do treinamento prático podemos assegurar que os testes sigam todas as etapas corretamente de forma padronizada, garantindo a qualidade e a precisão dos diagnósticos”.
A Saúde frisa que a qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde e o diagnóstico precoce são as principais estratégias para a redução da mortalidade e morbidade das ISTs.
Testar mais pessoas significa identificar precocemente e oportunizar o tratamento em tempo oportuno propiciando o controle, prevenção e promoção à saúde. A educação e conscientização também são grandes aliadas na prevenção e cuidados.
“Ao capacitar pessoas para se tornarem multiplicadoras, elas não apenas realizam os testes, mas também disseminam informações. Além disso, iniciativa como esta proporciona aos profissionais de saúde as habilidades e conhecimentos necessários para realizar diagnósticos precisos e eficazes, o que é crucial para o tratamento e a prevenção dessas infecções”, comenta Mara Franzoloso.
TRATAMENTO
A Sesa mantém o acesso gratuito ao diagnóstico dessas doenças, com testes rápidos para detecção de presença do vírus do HIV/AIDS, sífilis e hepatite viral em toda rede pública e saúde do Estado. Os resultados ficam prontos em cerca de 30 minutos.
As infecções sexualmente transmissíveis são causadas predominantemente pelo contato sexual com uma pessoa infectada.
(Com informações e foto da Sesa).
Pref. de Arapongas