Ocorrência Policial

Adolescente diz que tiro que matou amigo de 11 anos foi acidental

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O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Marcos Felipe da Rocha Rodrigues, ouviu o depoimento na tarde desta sexta-feira (28) do adolescente de 15 anos autor de um tiro de revólver que tirou a vida do estudante Luiz Gustavo da Silva, de 11 anos. O menor se apresentou acompanhado de advogada e junto com a mãe dele e após a conclusão do depoimento o delegado Marcus falou com a imprensa sobre a oitiva do garoto apontado como autor de ato infracional de homicídio culposo (sem a intenção de matar).

A criança de 11 anos faleceu após ser baleada no tórax na tarde do dia 23 de fevereiro, dentro da casa do adolescente que é vizinho, na Rua Paulo Celso Correa Rocha Loures, no Conjunto Solo Sagrado. Luiz Gustavo chegou a ser socorrido por populares, mas morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

“A Polícia Civil já vinha investigando esse caso desde o dia 23 e ontem já havia pedido ao Judiciário a busca e apreensão e a internação dele, que foi deferida, mas o adolescente se apresentou espontaneamente junto com sua advogada e sua mãe e afirmou que Luiz Gustavo era seu amigo e que ambos sempre jogavam games junto, explicando que um maior de idade passou a arma para ele naquele dia e a mesma foi guardada em um armário de sua casa. Ele acrescentou que passou na moradia dessa pessoa e falou para ela ir lá buscar a arma porque o mesmo ia sair, mas nesse intervalo de tempo encontrou o Luiz Gustavo, que o chamou para jogar game na casa do mesmo e entrou na moradia, pedindo um carregador de celular emprestado e quando o adolescente foi pegar, o Luiz Gustavo viu a arma no armário e perguntou que réplica era essa”, disse o delegado.

Ainda conforme o relato do adolescente ao delegado Marcus, Luiz Gustavo teria mexido na arma e depois passou a mesma para o adolescente apontada para seu peito e quando o garoto e 15 anos foi pegar o revólver teria ocorrido o disparo acidental. “Mas na primeira versão do menor autor do infracional ele mentiu, dizendo que tratava-se de uma bala perdida, seguindo orientação da pessoa que lhe passou a arma e depois do fato a pegou de volta. Ele disse ainda que tentou conter o sangue que saía do peito do amigo de 11 anos antes dele ser levada à UPA, onde veio a falecer”, afirmou o delegado.

O doutor Marcus acrescentou que ainda deve ouvir outras testemunhas e a pessoa que passou a arma de fogo para o adolescente, além de aguardar a decisão judicial para saber se o mesmo vai aguardar os trâmites do ato infracional em liberdade ou não. “Ele também ainda vai ser ouvido pelo Ministério Público e vamos esperar para sabermos o que fazer; se o adolescente vai para internamento em um Cense ou vai para a sua casa junto com a mãe, que o acompanhava junto com a advogada”, disse o delegado-chefe da 17ª SDP.

Após deixar a 17ª SDP o menor de 15 anos foi encaminhado ao Poder Judiciário (fórum) e para oitiva junto ao Ministério Público.

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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