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Paraná

Investimento de R$ 70,4 milhões: Paraná inicia contratação da melhor cobertura meteorológica do País

Publicado em: 19 de junho de 2025
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou nesta quarta-feira (18), em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, a abertura do processo licitatório para a implantação do projeto Monitora Paraná. A iniciativa prevê a aquisição de três novos radares meteorológicos de última geração, com investimento de R$ 70,4 milhões, fazendo com que o Paraná tenha a melhor e mais completa cobertura meteorológica do Brasil.

Os equipamentos serão do tipo Doppler com polarização dupla, que representam o que há de mais moderno em tecnologia meteorológica em todo o mundo. “É um grande investimento para nos ajudar no enfrentamento a eventos climáticos e no planejamento da agricultura. Teremos os equipamentos mais modernos do mundo aqui, com os mesmos radares que são usados no Japão, Estados Unidos ou Reino Unido. Isso consolida o Paraná como uma referência no uso da tecnologia para dar mais qualidade de vida e segurança aos seus cidadãos”, disse Ratinho Junior.

O processo, conduzido pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Instituto Água e Terra (IAT), órgãos vinculados à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), está estruturado em três lotes, cada um voltado à aquisição de um tipo específico de radar, pensado para atender às diferentes realidades regionais do Paraná.

O recurso utilizado é proveniente da indenização da Petrobras em razão de um derramamento de óleo causado pela empresa no Rio Iguaçu, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em julho de 2000.

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Atualmente, o sistema de monitoramento do Simepar conta com um radar de banda X em Curitiba e dois radares de banda S, localizados em Teixeira Soares e Cascavel, com alcance de até 480 quilômetros. A nova etapa prevê a instalação de três novos equipamentos: um radar de banda X em Pontal do Paraná, no Litoral; um de banda C, em Campo Magro, na RMC; e outro de banda S, em Jandaia do Sul, previsto para ser instalado na futura sede da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que teve a ordem de serviço para início dos trabalhos assinada também nesta quarta-feira (18).

“São radares de três bandas diferentes, para que o modelo meteorológico paranaense fique completo e para que nenhuma fúria da natureza passe despercebida. Vamos monitorar todo o Paraná, protegendo nossos moradores e alertando nossos agricultores”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

O monitoramento dos equipamentos será sobreposto, o que vai auxiliar os meteorologistas a cobrir “pontos cegos” que apareciam nos mapas – obstruções físicas como, por exemplo, as montanhas da Serra do Mar.

Essa estrutura estará integrada à Rede de Prevenção de Acidentes Meteorológicos e Hidrológicos (REPAMH) e ao Sistema Integrado de Gestão de Riscos (SIGRisco), ampliando significativamente a capacidade do Simepar de prever, alertar e responder a eventos extremos.

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“Com as mudanças climáticas, é cada vez mais importante ter sistemas confiáveis e precisos para ter maior previsibilidade. Com isso, teremos ações mais seguras e assertivas para prevenção a eventos críticos, como chuvas torrenciais, estiagens prolongadas ou incêndios florestais”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

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TECNOLOGIA – Cada tecnologia de radar apresenta características específicas que farão com que o Paraná tenha a melhor cobertura meteorológica do País. O radar de banda S, que será instalado em Jandaia do Sul, oferece o maior alcance de monitoramento, podendo detectar fenômenos meteorológicos a distâncias de até 400 quilômetros.

Pela cidade, passam sistemas de tempestades severas que se formam no Paraguai e vêm para o Norte do Estado causando inundações, deslizamentos ou ventos muito fortes associados a granizo. O radar de banda S, que será instalado no município, apresenta excelente resistência a condições meteorológicas adversas, operando com precisão mesmo durante chuvas intensas, o que é fundamental para o monitoramento de eventos climáticos extremos.

O radar de banda C, previsto para Campo Magro, opera com uma tecnologia equilibrada entre alcance e resolução. Com capacidade de monitoramento em distâncias intermediárias de 50 a 200 quilômetros, esta tecnologia é especialmente adequada para acompanhar fenômenos meteorológicos regionais e oferece menor interferência causada por chuvas intensas em comparação aos radares de frequências mais altas.

Já o radar de banda X, que será instalado em Pontal do Paraná, no Litoral, destaca-se pela alta resolução de imagens, permitindo a detecção precisa de fenômenos meteorológicos em pequena escala. Esta tecnologia é capaz de identificar partículas pequenas e oferece imagens com resolução superior, sendo fundamental para o monitoramento detalhado das condições meteorológicas na região litorânea.

“Com essa expansão, passaremos a contar com uma rede híbrida de radares que alia longo alcance, cobertura intermediária e alta resolução. Essa configuração atende com precisão às particularidades climáticas do Paraná, como as chuvas intensas no Litoral e os episódios de granizo no Norte do Estado”, destacou o diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso.

CRITÉRIOS TÉCNICOS – Para participar da licitação do projeto, as empresas concorrentes precisarão seguir critérios técnicos na qualidade dos equipamentos ofertados e na instalação. Para cada radar será necessária a construção de uma torre acima de 30 metros, em local sem obstáculos e sem interferências, e a antena do radar precisará ser protegida por uma redoma.

IRRIGAÇÃO – Uma das principais aplicações práticas das antenas será na programação dos produtores agrícolas em áreas que sofrem com longos períodos sem chuvas e que demandam irrigação. Com mais previsibilidade, o uso de recursos poderá ser mais preciso e a produção, mais eficiente.

A ideia é que as informações meteorológicas do Monitora Paraná sejam usadas conjuntamente com as ações do Programa Estadual de Irrigação, que tem como objetivo aumentar em 20% a área irrigada no Estado.

“O Vale do Ivaí e a região Noroeste do Estado, por exemplo, têm longos períodos sem chuva. Este radar aqui de Jandaia do Sul vai ajudar na programação precisa de chuvas, para que o agricultor saiba quando vai ter água de chuva ou quando vai precisar usar água de irrigação”, disse o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

INDENIZAÇÃO – A indenização da Petrobras é referente à Ação Civil Pública (ACP) de compensação dos danos morais coletivos e difusos em razão do vazamento de petróleo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na RMC, ocorrido em julho de 2000.

Na época, houve o vazamento de cerca de 4 milhões de litros de petróleo de uma válvula do oleoduto que transportava o combustível fóssil do porto de São Francisco, em Santa Catarina, até a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária. Os impactos do acidente alcançaram 40 quilômetros de extensão do Rio Iguaçu, além de contaminar aproximadamente 140 hectares de solo, o que trouxe sérios prejuízos à fauna e à flora da região do Alto Iguaçu.

Os recursos serão aplicados pelo Governo do Paraná em ações de conservação, proteção e recuperação de áreas de proteção ambiental, como encostas, rios e mananciais. Parte do valor também poderá ser utilizada para ações que visem a redução da geração de resíduos sólidos, a implantação e fiscalização de parques públicos, viveiros florestais e centros de triagem de animais silvestres e iniciativas de educação ambiental.

O acordo prevê que 5% do valor sejam utilizados para projetos que venham ser apresentados por Araucária, área mais afetada pelo desastre, bem como outros 5% para programas que beneficiem a bacia hidrográfica do Alto Iguaçu, que envolve áreas nos municípios de Curitiba, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais e outros.

O restante será dividido em ações voltadas para as Unidades de Conservação estaduais e federais e projetos oriundos do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), criado por meio da Lei Estadual 12.945/2000. Essa lei tem a finalidade de concentrar recursos para financiamento de planos, programas e projetos sobre o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, com verbas do Estado, União e municípios, além de multas e decisões judiciais por infrações ambientais, como no caso da ação envolvendo a Petrobras.

Além do Monitora Paraná, a Justiça Federal já autorizou o Paraná a executar R$ 586 milhões para financiar projetos de reparação ambiental no Estado com recursos da indenização do incidente no Rio Iguaçu.

A liberação para uso imediato de parte da verba é resultado de diversas reuniões que envolveram o Governo do Paraná e os Ministérios Públicos Estadual e Federal. O valor total da verba compensatória depositada em juízo pela Petrobras, com juros e correções, é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

HISTÓRICO – Após duas décadas tramitando no Judiciário, o acordo para o pagamento da indenização por parte da Petrobras foi celebrado em 2021. Porém, atendendo à Ação Civil Pública (ACP) promovida pelo Ministério Público do Estado do Paraná, a Justiça Federal suspendeu, em março de 2022, o repasse dos valores.

A decisão original previa o repasse de R$ 930 milhões do Fema para aplicação em ações ambientais no Paraná. Parte deste montante, na ordem de R$ 105 milhões, havia sido liberada antes da suspensão e foi aplicada pelo IAT na compra de caminhões para ajudar os municípios no abastecimento de água, combate a incêndios, limpeza de calçadas e na gestão de resíduos sólidos.

Além dos valores financeiros, a Petrobras se comprometeu a remediar os danos causados e tomar medidas para evitar novos desastres ambientais.

PRESENÇAS – Também acompanharam o evento os secretários estaduais João Carlos Ortega (Casa Civil), Guto Silva (Cidades), Márcio Nunes (Agricultura e Abastecimento), Beto Preto (Saúde), Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) e Alex Canziani (Inovação e Inteligência Artificial), além do chefe da Casa Militar, coronel Marcos Tordoro; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado estadual Alexandre Curi; a deputada federal Luísa Canziani; os deputados estaduais Anibelli Neto, Adriano José e Pedro Paulo Bazana; o prefeito de Jandaia do Sul, Benedito José Pupio (Ditão); o reitor da Universidade Federal do Paraná, Marcos Sunye; e o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso.

Agência Estadual de Notícias

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