A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que o município confirmou um caso de febre Oropouche, de uma pessoa que foi infectada no mês de janeiro, no Espírito Santo e, portanto, é considerado importado – não houve infecção nem transmissão local. O dado consta no informe semanal da dengue, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgado na terça-feira, 03.
“A paciente procurou um pronto atendimento 18 horas no dia 20 de janeiro com os sintomas, que são bem parecidos com os da dengue – febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, vômito, manchas no corpo, dor nas articulações, diarreia”, explica a Enfermeira e Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Arapongas, Fernanda Golas.
“A pessoa disse que esteve no estado do Espírito Santo, estado que passava por uma epidemia dessa febre, com vários casos”, detalha. Foi solicitado exame de dengue, que teve resultado negativo, e foi feita coleta de material para confirmação da febre Oropouche, que foi enviado ao Laboratório Central do Estado (Lacen). “Sete dias após, veio o resultado positivo para febre de Oropouche”, comenta. “Foi um caso de isolado, foi curado e não houve transmissão para outras pessoas do município”, frisa.
FEBRE OROPOUCHE
A doença é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. O início dos sintomas acontece geralmente de cinco a sete dias após a picada do mosquito.
PARANÁ
O Estado registra ainda mais 46 confirmações – de Adrianópolis (44 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones) de febre Oropouche.
CUIDADOS
O uso de repelente é o principal cuidado a ser tomado para evitar ser infectado pela doença. “Além da febre Oropouche, ajuda na proteção de outras doenças também, como a dengue, a chikungunya”, detalha a especialista.
Em caso de surgimento dos sintomas, a orientação é que a população procure orientação médica, sem fazer a automedicação. “Há alguns medicamentos em que o uso é restrito no caso dessas doenças. Então, é importante procurar atendimento médico para ter o diagnóstico correto”, finaliza.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)
(Foto: Conselho Federal de Farmácia/Divulgação)
Pref. de Arapongas