Dois mil professores da rede pública estadual participaram da formação para atuar no Programa Mais Aprendizagem (PMA), que atende estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio com necessidade de reforço.
Toda a formação ocorreu por meio de oficinas online, sendo parte dos professores já atuante e outra que vai começar a trabalhar no programa. O treinamento ocorreu aos sábados, nos dia 19 de junho e 3 e 10 de julho.
Atualmente, cerca de 1,3 mil escolas estaduais oferecem o Mais Aprendizagem, que deve chegar a mais de 2 mil colégios quando o retorno presencial for concluído, no segundo semestre, uma vez que ele acontece majoritariamente de forma presencial ou por Meet. Foi a primeira formação do ano específica para o PMA e outra edição está prevista para o segundo semestre letivo.
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Além de mostrar a proposta do programa e ajudar os docentes a conhecer e diferenciar inteligência, competência e habilidade dos estudantes para o diagnóstico das dificuldades de aprendizagem, as oficinas tiveram foco na apresentação e aplicação de metodologias ativas, conceito de processo de ensino aprendizagem no qual o aluno não se limita a apenas “receber” as informações.
Ou seja, o estudante se engaja de maneira ativa na aquisição do conhecimento, se mantém cognitivamente ativo e no centro do processo de aprendizagem. Foram discutidas metodologias de ensino, assim como o compartilhamento de boas práticas implementadas pelos professores.
“O programa atua no desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas, que perpassam todos os componentes curriculares”, explica a técnica pedagógica Cileni Vieira dos Santos, uma das responsáveis pelo PMA. O objetivo é que os estudantes consigam prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular.
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Hoje são cerca de 65 mil estudantes em mais de 2,3 mil turmas do programa em todos os 32 Núcleos Regionais de Educação. São oito horas-aula semanais por instituição de ensino, no contraturno, divididas em quatro horas-aula para o nível I e quatro-horas para o nível II. O primeiro é voltado para alunos com dificuldades de raciocínio lógico e problemas de alfabetização e o segundo para estudantes com defasagem de conteúdos e habilidades.
PROGRAMA – O Mais Aprendizagem foi criado em 2019 para substituir as antigas Salas de Apoio, que atendiam apenas estudantes com dificuldades de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática. Desde então com foco nas áreas de leitura, interpretação de textos, escrita e resolução de problemas, as atividades também foram expandidas para o Ensino Médio.