Ocorrência Policial

Executivos de Apucarana têm prisão decretada em operação que investiga frigoríficos

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (17) a “Operação Carne Fraca” com o objetivo de desarticular organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. São 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso.

De acordo com informações da Polícia Federal, empresas da região também estão na mira da operação. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Frigorífico Oregon (Frigobeto) e Unifrango, em Apucarana, e Big Frango, em Rolândia.

Os empresários da Oregon, Nilson Alves Ribeiro e Nilson Umberto Saccheli Ribeiro tiveram prisões preventivas decretadas, e Orestes Alvares Soldorio prisão temporária. Segundo informações apuradas pelo TNOnline, o primeiro mora na Itália e o segundo vive em Curitiba. Os empresários, José Nilson Sacchelli Ribeiro (Oregon) e Domingos Martins (Unifrango), foram levados mediante condução coercitiva, quando a pessoa é encaminhada para ser interrogada. O TNOnline recebeu informações que José Nilson foi localizado em Apucarana.

Além do Paraná, ordens judiciais também foram cumpridas nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goias.

Investigação
A operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintêndencias Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público. Gravações telefônicas apontam que vários frigoríficos do país vendiam carne vencida tanto no mercado interno, quanto para exportação.

Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

Dentre as ilegalidades praticadas no âmbito do setor público, constatou-se a remoção de agentes públicos com desvio de finalidade para atender interesses dos grupos empresariais. Tal conduta permitia a continuidade delitiva de frigoríficos e empresas do ramo alimentício que operavam em total desrespeito à legislação vigente.

O nome da operação faz alusão à conhecida expressão popular em sintonia com a própria qualidade dos alimentos fornecidos ao consumidor por grandes grupos corporativos do ramo alimentício. A expressão popular demonstra uma fragilidade moral de agentes públicos federais que deveriam zelar e fiscalizar a qualidade dos alimentos fornecidos a sociedade. Será realizada entrevista coletiva às 10h no auditório da Superintendência de Policia Federal em Curitiba/PR.
TN ONLINE

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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