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Chuva faz preço das hortaliças subir até 250% nos mercados

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As chuvas que têm sido registradas na região ao longo das últimas semanas causaram estragos na lavoura, principalmente no cultivo de hortaliças. Culturas como alface, repolho, tomate e cenoura tiveram perdas consideráveis, o que se reflete no aumento dos preços nos últimos dias. Alguns itens chegaram a apresentar uma alta de 250%. De acordo com o Instituto Simepar, chuvas devem persistir, o que pode obrigar supermercados a buscarem produtos em outros estados.

No final do ano passado, o quilo do tomate chegava a ser encontrado nos supermercados de Apucarana custando em torno de R$ 2 em dias de promoção. Hoje, a média é de aproximadamente R$ 7, uma alta de 250%. O repolho não fica muito atrás. Custando menos de R$ 1 em dezembro último, o preço de uma cabeça da hortaliça registrou aumento de 237% desde então, atingindo um valor em torno de R$ 3.

O aumento da alface foi um pouco menor, mas ainda assim expressivo: quase 100%. O maço, que era vendido a pouco mais de R$ 2, já está chegando próximo dos R$ 4 e, para quem trabalha no setor supermercadista, as perspectivas são de aumento nos preços. “As folhagens são as que mais sofrem com o tempo assim. Nas épocas de calor, a produtividade já cai naturalmente. Com estas chuvas então, a situação se agrava ainda mais”, afirma Ademilto Molinari, responsável por realizar as compras de uma rede de supermercados com unidades em Apucarana e Arapongas.

Segundo ele, o que deve agravar ainda mais a situação é a impossibilidade dos produtores trabalharem na terra. “As chuvas não apenas estragam o que está plantado como também impede que ocorram novos plantios. Com isso, os impactos das chuvas dos últimos dias são sentidos por ainda mais tempo”, diz.

Gerente de compras de outra rede supermercadista com unidades em Apucarana, Gainete Ferensovicz aponta que os preços devem continuar ‘salgados’ por pelo menos 90 dias. “As verduras e legumes são plantados em ciclos e, com esta chuvarada, muito se perdeu. Agora, para normalizar novamente os preços, é preciso esperar o novo ciclo”, diz.

Ele afirma que, com isto, é provável que faltem alguns itens do hortifrúti da região. “Em breve, será necessário trazer verduras e legumes de outros estados, como São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O problema é que isto encarece o produto por conta do frete, além de chegar aqui com qualidade inferior aos produtos locais”, aponta.

Chuvas
De acordo com o Instituto Simepar, do dia 1º ao dia 17 de janeiro, a estação pluviométrica de Apucarana registrou 210 milímetros de chuvas acumuladas. Este é o patamar esperado para todo o mês de janeiro, de acordo com média estabelecida desde o ano 2000, quando a estação foi criada.

“Vários fatores têm contribuído para este volume grande de chuvas, como frentes frias em todo o estado, áreas de instabilidade no Paraguai e Mato Grosso do Sul, além de umidade proveniente da Amazônia. Daqui para frente, devemos continuar com as chuvas, que devem aparecer de forma mais isolada”, afirma a meteorologista Ana Beatriz Porto.

Fonte – Tribuna do Norte – Diário do Paraná

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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